segunda-feira, 26 de outubro de 2009
amar...
hoje no seio carinhoso de uma amizade (obrigado Simples) descobri muito. o que mais tocou e mudou minha vida veio de um insight obtido assistindo ao filme Twilight (Crepusculo)... amar é não sentir medo. e agora percebo muita coisa. sei que você nunca será capaz de me amar. sei que algumas pessoas não amarão jamais. muitas delas que me fazem companhia cotidiana. sei que por exemplo Simples me ama pois não teve medo dos meus segredos. sei que Jójó me ama porque não teve medo de me falar a verdade de uma forma dócil e carinhosa... eu já não sinto medo. e ainda assim sei que te amo. sei também que não há o que fazer. e nem os vazamentos e nem minha imagem no espelho me assustam mais. já não sinto medo do abandono. sim amiga você jamais esteve comigo de verdade. abençoado de coragem. é assim que talvez seja pra seguir. amar é não ter medo.
sábado, 24 de outubro de 2009
...
há tanto tempo sem postar... estou com saudades de desabafo... mas a vida prega peças e principalmente tira o sono... reticente e implicante. mas estou vivo.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Não se mate
Carlos, sossegue, o amor
é isso que você está vendo:
hoje beija, amanhã não beija,
depois de amanhã é domingo
e segunda-feira ninguém sabe
o que será.
Inútil você resistir
ou mesmo suicidar-se.
Não se mate, oh não se mate,
Reserve-se todo para
as bodas que ninguém sabe
quando virão,
se é que virão.
O amor, Carlos, você telúrico,
a noite passou em você,
e os recalques se sublimando,
lá dentro um barulho inefável,
rezas,
vitrolas,
santos que se persignam,
anúncios do melhor sabão,
barulho que ninguém sabe
de quê, praquê.
Entretanto você caminha
melancólico e vertical.
Você é a palmeira, você é o grito
que ninguém ouviu no teatro
e as luzes todas se apagam.
O amor no escuro, não, no claro,
é sempre triste, meu filho, Carlos,
mas não diga nada a ninguém,
ninguém sabe nem saberá.
C. Drummond de Andrade
é isso que você está vendo:
hoje beija, amanhã não beija,
depois de amanhã é domingo
e segunda-feira ninguém sabe
o que será.
Inútil você resistir
ou mesmo suicidar-se.
Não se mate, oh não se mate,
Reserve-se todo para
as bodas que ninguém sabe
quando virão,
se é que virão.
O amor, Carlos, você telúrico,
a noite passou em você,
e os recalques se sublimando,
lá dentro um barulho inefável,
rezas,
vitrolas,
santos que se persignam,
anúncios do melhor sabão,
barulho que ninguém sabe
de quê, praquê.
Entretanto você caminha
melancólico e vertical.
Você é a palmeira, você é o grito
que ninguém ouviu no teatro
e as luzes todas se apagam.
O amor no escuro, não, no claro,
é sempre triste, meu filho, Carlos,
mas não diga nada a ninguém,
ninguém sabe nem saberá.
C. Drummond de Andrade
domingo, 11 de outubro de 2009
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Novo
de um jeito calmo, quase consternado. descanso pra alma e pro olhar. as vida vai tomando um rumo. seguindo um curso, talvez o seu próprio. a esquerda, a margem... já nem sei se é possível dizer... é novo. e se eu te amo, isso dói e já não faz diferença... te amo. isso talvez seja uma questão pra somente EU. nós são mais fortes. já não quero amarras. canta bebel, chora a alma. coisas do tempo. vontade de dança. dança de vontade! amo. agora eu sei. amo. fazer algo? ainda não joguei nesse jogo. play. start all over. de novo e again. dessa vez por mim, por você mas não pelos NÓS. já não se usam múmias... e o gesso estraga muito aquilo que toca.
*pra Luana que me fez sentir vontade de ser esquerdo de novo.
Filha da LUZ!
*pra Luana que me fez sentir vontade de ser esquerdo de novo.
Filha da LUZ!
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