domingo, 31 de janeiro de 2010
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
No(a) Panelinha
esse texto eu sampleei, plagiei criativamente de uma mulher que há muito admiro, mesmo que sequer ela saiba que eu exista, desde uma capa da Capricho num tempo de boa lembrança, tempo que eu era criança... Separar-se é como raspar o cabelo! Você já fez tudo o que podia, descoloriu, tingiu, fez permanente, progressiva, nada deu jeito no seu cabelo, até que a ideia de raspar a cabeça vai brotando, se instaurando na sua mente. Um dia, você cria coragem e passa a máquina. Se olha no espelho e não se reconhece. No dia seguinte, sente uma falta danada do cabelo. Você chora. Sabe que ele estava caindo, podre, feio e ressecado, tingido de uma cor que não favorecia a sua pele, mas era o seu cabelo, você estava acostumada, era com ele que você se via. Agora você é careca, e não sabe o que é pior, ter o cabelo feio ou não ter nenhum fio na cabeça.
ninguém sabe como me senti lendo isto... o quanto soou verdadeiro, a metáfora do cabelo então... ai
eu comecei o ano careca...
Dêem uma passada no Panelinha... coisas da vida!
ninguém sabe como me senti lendo isto... o quanto soou verdadeiro, a metáfora do cabelo então... ai
eu comecei o ano careca...
Dêem uma passada no Panelinha... coisas da vida!
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
A estrada
muita coisa passou e mudou desde que estive por aqui pela última vez. posso dizer que estou bastante diferente, por dentro e por fora. acho que até arriscaria dizer que o que vejo e sinto se parece mais comigo. o cabelo antes revolto e cheio de cachos e emaranhados era exatamente como minhas idéias estavam. não se pode negar que há beleza no caos. mas há também muito sofrimento. agora os cabelos estão mais lisos, ondulantes como os conflitos que carrego. isso me permite olhar no espelho e ver mudanças de fato. arrisquei. parece que eu tenho de viver nos riscos. está tudo muito mais claro. já falei pra muitos, agora não quero mais falar pra ninguém. paz. ou o que quer que seja isso. eu tenho chorado muito. sinto as perdas, mas sei que virão os ganhos. isso talvez seja o que se chama de vida. vinda. é como aquela música "você não sabe o quanto eu caminhei pra chegar até aqui..." na colação de grau desabei em lágrimas quando ouvi isso... e também quando ouvi que não sobreviveremos se não enlouquecermos um pouquinho. tenho tratado tudo com muita rigidez. já consigo ver o que quero, ainda não percebo como conseguir... está realmente muito diferente. os amigos... ???? não quero mais que ter que ligar, os verdadeiros amigos te ligam e você liga... não quero ter que ficar implorando atenção. e se tiver de ser só, vai ser só. tem muita coisa ainda... mas o coração aperta e ainda faltam muitas palavras... é só mais um começo!
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