sábado, 30 de maio de 2009
Andei pensando
no quanto eu tenho medo de ser julgado. o mais estranho é que sou julgado o tempo todo. e na verdade isso não tem feito muita diferença real na minha vida... estranho. as constatações têm me chegado. e agora eu descobri que eu apenas sou o que sou. sem peso. não dá pra fazer muita coisa diferente com isso. e ser assim ou assado pra que alguém me ame é um tanto absurdo. nunca fui bem compreendido. isso criou muita dificuldade. eu apenas quero testar o diferente. brincar com o improvável. eu quero um amor. tranqüilo. que me ame idem. tranqüilo. um amor que eu escolha e que me escolha. com todas as implicações de uma escolha. fazer algo por mim é a única coisa que posso fazer para o momento. há quase vinte e sete anos brigo contra algo. que nunca soube direito o que era ou é. agora percebo que sempre briguei comigo mesmo. sempre briguei com o meu desejo mais latente. a simplicidade. busquei artificios na impossibilidade. sempre. talvez por isso nunca tenha sido feliz. sempre esperei por algo ou alguém que pudesse me fazer feliz. e de novo penso. tão simples. basta olhar no espelho pra saber quem é esta pessoa. agora percebo que nunca quis o meu desejo. mas também nunca quiseram que eu o quisesse. é diferente e tranquilo perceber agora. é diferente ouvir aquela voz agora. por mais que eu queira, talvez não seja possível. então é hora de permitir. permitir que eu possa ser simples. permitir ser inteiro. ser real. eu só quero algo morno e tranquilo que conforte minha existencia. e que isso possa partir de mim. num novo momento. a felicidade vem agora!
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